Exposições 2015

"Ver e ser visto"

Curadoria:

Guilherme Gutman


Coletiva


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM-RJ


2015

Artistas Participantes

Alair Gomes

Alexandre Mury

Alexandre Vogler

Ana Hupe

Ana Miguel

Antonio Bandeira

Antonio Dias

Artur Barrio

Carlos Scliar

Carlos Zílio

Celeida Tostes

Cícero Dias

Cildo Meireles

Daniel Toledo

Djanira

Efrain Almeida

-Eduardo Berliner

Farnese de Andrade

Geraldo de Barros

Glauco Rodrigues

Ingrid Bittar

Ismael Nery

José Pancetti

Lasar Segall

Lina Kim

Maureen Bisilliat

Marepe

Maria Martins

Matheus Rocha Pitta

Manuel Messias dos Santos

Mira Schendel

Orlando Teruz

Oswaldo Goeldi

Paulo Garcez

Paulo Nazareth

Rogerio Reis

Rosângela Rennó

Rubens Gerchman

Tiago Rivaldo

Tunga

Vieira da Silva

Vinício Horta

Walterciio Caldas

O ato de olhar e ver não é simplesmente sobre captar objetos no mundo, mas sobre ser cooptado por eles. A visão, juntamente com outros sentidos e experiências internas, nos atrai para o mundo ao invés de simplesmente captá-lo passivamente. Fechar os olhos para ver implica uma compreensão mais profunda das coisas. Merleau-Ponty distingue entre olhar e ver, destacando que a visão é influenciada pelo corpo e pelas experiências sensoriais. Didi-Huberman também enfatiza que aquilo que vemos ganha significado pela maneira como somos vistos pelas coisas. O ato de parar diante de uma obra de arte ou de alguém reflete esse processo de ser atraído e de atrair. A exposição "Ver e ser visto" no MAM explora essa dinâmica, reconhecendo que toda obra de arte é construída em torno do vazio, remetendo-nos ao objeto perdido e constantemente buscado. 

O psicanalista e curador Guilherme Gutman fala sobre os quatro núcleos que compõem a exposição Ver e Ser Visto.

© Foto de Paulo Jabur

Guilherme Gutman e Alexandre MuryAbertura da exposição "Ver e Ser Visto"Dia 15, de abril, de 2015Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RIO)
© Foto de Paulo Jabur

Alexandre Mury e a obra (autorretrato como Lúcifer)Abertura da exposição "Ver e Ser Visto"Dia 15, de abril, de 2015Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RIO)


O autorretrato de Alexandre Mury como LúciferMontagem de exposição

"Novos Talentos: Fotografia Contemporânea no Brasil"

Curadoria: Vanda Klabin
Coletiva

Caixa Cultural, Rio de Janeiro

13-agosto [2015[ / 16-outubro[2015]

Artistas Participantes

Alexandre Mury

Arthur Scovino

Berna Reale

Gustavo Speridião

Luiza Baldan

Matheus Rocha Pitta

Paulo Nazareth

Raphael Couto

Rodrigo Braga

Yuri Firmeza 

Cinquenta trabalhos de dez consagrados artistas brasileiros fazem parte da exposição Novos Talentos: Fotografia Contemporânea no Brasil

Cinquenta trabalhos de dez consagrados artistas brasileiros fazem parte da exposição Novos Talentos: Fotografia Contemporânea no Brasil, em cartaz de 13 de agosto a 18 de outubro na CAIXA Cultural Rio de Janeiro. Com curadoria da historiadora Vanda Klabin e coordenação e idealização de Afonso Costa, a mostra apresenta visões fotográficas variadas, com linguagens e processos de criação únicos que se utilizam de momentos políticos, da mutabilidade da natureza e até do próprio corpo como experimento.

“As obras apresentadas servem como um interessante panorama de visualização da produção da fotografia contemporânea nacional. A ideia da curadoria é tirar partido deste frescor em uma mostra que reúne as obras mais próximas ao espírito inquieto desses artistas, cada um na sua dimensão particular, sempre em incessante processo criativo. Eles repensam, rediscutem e reinventam a extraordinária tradição fotográfica por meio de um pensamento plástico atual, com desenvoltura artesanal, intelectual e imaginativa inéditas até aqui”, explica a curadora.

Essas peculiaridades podem ser conferidas nos trabalhos expostos dos artistas brasileiros Alexandre Mury, Arthur Scovino, Berna Reale, Gustavo Speridião, Luiza Baldan, Matheus Rocha Pitta, Paulo Nazareth, Raphael Couto, Rodrigo Braga e Yuri Firmeza.

Paulo Nazareth, por exemplo, apresenta a série Notícias da América, resultado de suas peregrinações a pé e de carona pelo continente americano, onde imagens e acontecimentos mostram as diversas realidades sociais. Na série Rosa Púrpura, Berna Reale, que está representando o Brasil na Bienal de Veneza, contou com a participação de 50 jovens de Belém para discutir a questão da violência contra a mulher.

Com um trabalho mais político, Gustavo Speridião apresenta a série Movimento – Ayotzinapa Vive!, em que registra manifestações e atritos em regiões urbanas do México e do Rio de Janeiro. A violência, o desencanto e a condição da miséria humana estão presentes na impactante série Brasil, de Matheus Rocha Pitta. O artista mistura carnes vermelhas em um processo mimético com as areias escaldantes de Brasília.

A partir de imagens produzidas em São Paulo e no Chile, Luiza Baldan cria contrapontos para os espaços solitários, onde a sensação de vazio, aliada ao silêncio, circula livremente em cenários ora intimistas, ora urbanos.

A parceria entre o homem e a natureza está presente nas fotos de Rodrigo Braga, que cria um documento visual perturbador. Yuri Firmeza registra as ruínas da cidade histórica de Alcântara, primeira capital do Maranhão, construída no século XIX na esperança de hospedar o imperador D. Pedro II. Atualmente o lugar tem um centro espacial, instalado pela Força Aérea Brasileira. O artista aproveita a paisagem para mostrar o tempo sedimentado, não linear, não cronológico. A série Ruínas propõe o pensamento crítico à lógica de crescimento das metrópoles.

Já os artistas Alexandre Mury, Arthur Scovino e Raphael Couto utilizam o próprio corpo para suas práticas artísticas. Erotismo, rituais e mitologias estão presentes na série Nhanderudson – num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico, de Scovino. Alexandre Mury representa os quatro elementos naturais – ar, água, fogo e terra – a partir de seu próprio corpo. Enquanto para Raphael Couto, as ações de metamorfose do corpo se dão no detalhe, no fragmento. Ele parte de uma sensibilidade corporal e acrescenta reflexão sobre a linguagem plástica.

“Novos talentos: Fotografia Contemporânea no Brasil”, com Arthur Scovino, Berna Reale, Gustavo Speridião, Matheus Rocha Pitta, Rodrigo Braga e Yuri Firmeza
Curadoria de Vanda Klabin
Em cartaz até 18 de outubro
Entrada franca

CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 4
Av. Almirante Barroso, 25, Centro
Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 21h
T: +55 21 3980-3815


"Aproximações Pictóricas"

Coletiva


Athena Contemporânea Galeria de Arte


2015

de 27.11.2015 até 23.01.2016

Artistas Participantes

Alexandre Mury

Frederico Filippi

Joana Cesar

Rodrigo Bivar

Rodrigo Freitas

Texto curatorial

A mostra apresenta novos caminhos das pesquisas destes artistas, onde a pintura é o veículo utilizado em seus processos de criação.


Na pintura corporal de Alexandre Mury a fotografia é utilizada para registrar suas performances que lançam mão de diversas situações, cenários e personagens de maneira crítica e bem humorada. Mury adota em seu trabalho um conjunto de elementos corriqueiros e irônicos, com os quais compôs uma linguagem própria que flerta com o kitsch, abusa da cultura Pop e aposta na liberdade da arte.


Frederico Filippi se interessa pelas relações de ordem em desordem, em especial no contexto da formação da América do Sul, partindo da análise de uma imagem, onde a pintura é uma das técnicas utilizadas para construir o seu texto e dar forma à sua pesquisa.


Joana Cesar apresenta trabalhos concebidos a partir de sobreposições de camadas de papéis retirados de outdoors e muros da cidade, assim como de imagens pessoais ou ligadas ao universo íntimo da artista. Em cada tela, a pintura é o gesto que se constrói por meio de tintas, papéis, cola e objetos unidos. Ali, memórias reais e inventadas, claras e muitas vezes imprecisas, atravessam-se, aproximam e se afastam, emergem em sua superfície ou são intencionalmente encobertas.


A pintura de Rodrigo Bivar estuda a cor e a geometria, concentrando em suas linhas vestígios de sua trajetória e relação com a pintura. Na tela, Rodrigo planifica ao máximo seu estudo e suas experiências com o espaço urbano, concentrando recortes de cenas em suas linhas, texturas e cores. Este espaço pictórico, aparentemente formal e sóbrio, é uma forma cuidadosa, reduzida e intensa de olhar a cidade, seus detalhes e suas nuances.


A obra de Rodrigo Freitas integra uma série de pinturas que propõem a reinserção de objetos de consumo através da imagem. Sua pesquisa se empenha em pensar um sistema de circulação e de troca no qual o próprio excesso é assimilado como produto. A imagem do sofá descartado na paisagem tenciona as fronteiras entre público e privado, entre contenção e transgressão, entre economia e dispêndio.


Através da prática pictórica, empregada de modos tão diferentes, são construídos diálogos sobre espaço, memória, ordem, tempo e das relações com o mundo e com o outro. 

"SP-Arte/Foto/2015"

Coletiva


Athena Contemporânea Galeria de Arte

Stand 21


SP-Arte/Foto/2015

Shopping JK Iguatemi

3º piso, São Paulo


2015

de 20 a 23 de agosto 

Artistas Participantes

Alexandre Mury

(...)

"Art Rio - Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro"

Coletiva


Athena Contemporânea Galeria de Arte

stand D10 | Armazém 2


Art Rio, Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro


2015

de 10 a 13 desetembro

Artistas Participantes

Alexandre Mury

(...)

"África Aqui Agora"

Curadoria:

Roberto Conduru


Coletiva


SESC Quitandinha, Petrópolis, RJ


2015

de 20/nov/2015 até  03/abr/2016

Artistas Participantes

Alexandre Mury

Arjan Martins

Claudio Kfé

Edu Monteiro

Francisco Moreira da Costa

Junior de Odé

Lena Martins

Wuelyton Ferreiro



Exposição "África Aqui Agora"Projeto gráfico desenvolvido com a designer Amanda Lianza.Foto / Tratamento de Imagem (material gráfico): Dora Reis.


Exposição "África Aqui Agora", no SESC Quitandinhacuradoria de Roberto ConduruFoto (exposição): Francisco Moreira da Costa


Obras de Alexandre Mury na exposição "África Aqui Agora", no SESC QuitandinhaFoto (exposição): Francisco Moreira da Costa