Exposições 2013
“Virei Viral”
Coletiva
Curadoria: Paulo Venâncio Filho
CCBB-Rio - Centro Cultural Banco do Brasil
2013/2014
24-outubro / 6 -janeiro [2014]
Artistas participantes
Alexandre Mury
Jonathan Harris
Lucas Bambozzi
Sacha Goldberger
Tanja Hollander
O artista Alexandre MuryExposição VIREI VIRAL - CCBB- Outubro 2013. Foto: CRISTINA GRANATO
Alexandre MuryCoquetel de abertura - Virei Viral. Foto Paula Monte
Sacha Goldberger e Alexandre MuryCoquetel de abertura - Virei Viral. Foto: Paula Monte
Sobre a mostra
A mostra Virei Viral acontece no Centro Cultural Banco do Brasil e aborda o impacto das tecnologias digitais na criação, no consumo e na distribuição de conteúdos.
A exposição apresenta vídeoinstalações, obras digitais, suportes e plataformas que mostram a cultura do compartilhamento de conteúdos desde os tempos pré-digitais até as novas e futuras tecnologias.
Entre os artistas, nomes consagrados como o brasileiro Alexandre Mury, o americano Jonathan Harris e o francês Sacha Goldberger.
Virei Viral é uma mostra sobre a chamada “cibercultura”, que apresenta a diversidade de abordagens possíveis quando se entende esse universo digital e hipertextual como um fenômeno cultural, muito mais do que simplesmente tecnológico.
A cada edição o projeto trará um novo recorte curatorial. O projeto teve início em 2013 no CCBB-RJ. Mais de 120 mil pessoas visitaram a exposição em sua primeira edição, que foi por duas vezes indicada no Top 5 da Veja Rio.
A reverberação da cultura digital na cultura contemporânea nos faz pensar em diversos temas possíveis para as futuras edições: a relação espaço × tempo; a ubiquidade generalizada, a teoria do ator-rede, o avanço das relações homem-máquina, a hipertextualidade, a relação integração × dispersão — e as tantas outras temáticas impactantes na cultura contemporânea — são o objeto de interesse do coletivo curatorial do Virei Viral.
A exposição transforma em experiência a pesquisa constante do estúdio M’Baraká sobre a influência dos novos meios na cultura e comunicação contemporâneas, gerando importantes reflexões e apontando tendências através do olhar de diversos artistas, pensadores, contadores de histórias e instalações.
“Rio de Imagens: Mostra Cristo Redentor”
Coletiva
Curadoria: Carlos Martins e Rafael Cardoso
Museu de Arte do Rio / MAR
2013
05 de março até 28 de julho
Artistas participantes
Alexandre Mury
(...)
Livro: " Rio de Imagens, uma paisagem em construção"
O catálogo apresenta imagens da coleção em formação e inclui textos de Paulo Herkenhoff, Carlos Martins e Rafael Cardoso. Foram quatro exposições em cartaz simultaneamente, por ocasião da inauguração do Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio. Dentre elas, a mostra "Rio de imagens: uma paisagem em construção", sobre as transformações do cenário urbano da cidade ao longo de quatro séculos. Ocupando o terceiro andar do pavilhão Palacete Dom João VI, a exposição tem curadoria de Carlos Martins e Rafael Cardoso e conta com aproximadamente 400 peças.
"A ideia da exposição é despertar essa perspectiva do imaginário apreendido pelos artistas que passaram pela cidade ou que aqui se estabeleceram e mostrar como a paisagem do Rio interfere e interage com cada observador", disse Carlos Martins.
“Aproximações Contemporâneas”
Coletiva
Curadoria: Paulo Venancio
Roberto Alban Galeria de Arte
Rua Senta Pua nº 01, Ondina / Salvador /BA
2013
18/Abril até 31/Maio
Artistas participantes
Alexandre Mury
Elizabeth Jobim
Gabriela Machado
Luiz Hermano
Maria Lynch
Paulo Whitaker
Raul Mourão
Vinícius S. A.
Vinicius S.A., Roberto Alban, Paulo Whitaker, Cristina Alban, Afonso Costa, Gabriela Machado, Elizabeth Jobim, Alexandre MuryAbertura da exposição, Aproximações Contemporâneas na Galeria Alban, em Salvador, em 2013
Alexandre MuryO artista entre suas obras de arte, "Um Sátiro" e "Papoula", na exposição Aproximações Contemporâneas, realizada em 2013, na Galeria Alban.
Galeria AlbanAo lado da obra de Gabriela Machado, três autorretratos de Alexandre Mury
Texto do curador
Aproximações contemporâneas
Paulo Venancio
Uma exposição da arte brasileira atual só pode ser aproximativa. Nenhuma pode ser conclusiva nem definitiva, nem poderia ser, tampouco esta, mas como breve recorte e situação oportuna de um encontro de obras, esta exposição pode muito bem revelar, ainda que parcialmente, o fato novo que é o momento presente da arte brasileira onde se manifestam os elementos de uma tradição contemporânea que se expande e que encontra repercussão e envolvimento no contexto artístico global. Daí, sem dúvida, sua modesta pertinência e oportunidade.
A contemporaneidade artística brasileira cada vez mais é caracterizada pela diversidade, multiplicidade e heterogeneidade, resultado do recente e crescente processo de expansão das linguagens artísticas que entre nós já constitui uma tradição própria que nos distingue no contexto global. Existe hoje um conjunto amplo e significativo de artistas que se formaram neste contexto artístico que, antes de sofrer influências externas já encontravam aqui referências com as quais dialogaram, transformaram e renovaram; tudo aquilo que já se processava entre nós desde o final dos anos 1950 - nossa tradição contemporânea nos faz pioneiros deste incógnito e indefinido contexto artístico atual. Aqui estão algumas indicações das múltiplas possibilidades que este recente contexto da arte manifesta, e que são, provavelmente, as mais diversas do que em qualquer outro período histórico e ao qual nossa inserção é irreversível. E, embora, explorem assuntos e linguagens distintas, é possível encontrar já nelas uma original conformação artística ainda que os trabalhos estejam em um inevitável processo de transformação, como não poderia deixar de ser. Lado a lado, creio, a diversidade e heterogeneidade dos trabalhos podem, efetivamente, ser apreciadas como verdadeiro confronto revelador e
esclarecedor; ainda que parte muito delimitada de um contexto mais amplo. Portanto trata-se de uma exposição que busca explorar as potencialidades de cada um dos artistas e do conjunto deles de tal modo que o espectador, em contato direto, ele próprio possa experimentar a complexa e plural condição da atualidade.
O que se apresenta aqui, fragmento da nossa contemporaneidade, faz parte e é prolongamento da história da nossa singular dinâmica artística de mais de cinco décadas. Portanto, não é de surpreender a facilidade e fluência com que artistas e obras ingressam e transitam nesse atual contexto ampliado da arte. São artistas que ainda absorvem e reagem às variadas direções artísticas disponíveis, ainda que formados dentro do ambiente local, conscientes e críticos da história e importância próprias que vem da nossa inserção recente como parte relevante do processo global da arte.
Diálogos, associações, afinidades e oposições existem, seja através das formas, técnicas, linguagens e assuntos, sem, entretanto, formar um sentido geral definitivo ou hierarquizá-los prematuramente, essa nova e abrangente condição artística na sua atualidade não se fixa em parâmetros históricos e critérios artísticos precisos e definitivos. A diversidade, heterogeneidade e multiplicidade de não está só nos temas,
assuntos ou conteúdos, também nas linguagens e nas mídias nas quais os trabalhos podem aparecer ora como, desenho, pintura, escultura ou fotografia, ou ainda como algo de indefinida e incerta sistematização.
Por qual critério então se orientar ao propor uma exposição significativa do contexto contemporâneo? Apresentar artistas de uma mesma geração pressupõe que enfrentam o mesmo contexto e experimentam suas diversas possibilidades. E, ainda que explorem assuntos e linguagens diversas, é possível encontrar uma forte consistência artística embora os trabalhos estejam em transformação, como não poderia deixar de ser. Chamo consistência artística um certo núcleo consolidado que já estabelece uma certa coerência própria que pode ainda estar em curso. Aí, creio,
essa diversidade pode, efetivamente, ser experimentada verdadeiramente como um confronto estimulante e esclarecedor. De uma forma ou de outra estão aí tanto com as tendências contemporâneas brasileiras surgidas a partir das vanguardas dos anos 60 do século passado e também com a nossa ainda ativa pulsão moderna e que revelam a amplitude em que num novo contexto se torna visível as conexões e continuidade históricas, ou seja, o presente atual evocando o passado recente.
O propósito então é apenas sugerir os diálogos, as associações, as afinidades e oposições que existem, sejam através das formas, técnicas, linguagens, assuntos, etc., ou seja, indicar um sentido geral, que também existe, sem hierarquizá-los prematuramente, mostrar essa nova condição artística na sua inquietude atual sem fixá-la em parâmetros históricos definitivos.
Esta nova condição histórica diz respeito não só as artes plásticas, mas também as outras esferas da cultura; teatro, cinema, literatura, arquitetura, embora nenhuma delas ocupe no panorama global o lugar que as artes plásticas brasileiras ocupam na atualidade. Daí, sem dúvida, a urgência e exigência de se apresentar a contemporaneidade artística brasileira: apresentar aos outros e, principalmente, a nós mesmos, eis o desafio.
"Entrecruzamentos"
Coletiva
Curadoria: Vanda Klabin
Athena Contemporânea
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2013
18 de junho até 20 de julho
Artistas participantes
Alair Gomes
Alexandre Mury
Brigida Balthar
Eduardo Masinii
Paulo Bruscky
Raquel Versieuques
Rodrigo Braga
Yuri Firmeza
Raphael Couto
“As fotografias não são somente pontos de referência, muitas vezes elas são detonadoras de ideias” a frase de Francis Bacon, segundo Vanda Klabin, explica sobre o projeto de organizar a coletiva. Ela conta que o conjunto de obras proposto é um painel significativo de artistas atuantes no cenário da fotografia. “Essa mostra nasceu de um diálogo visual entre os trabalhos aqui apresentados, tendo o corpo como elemento constitutivo para sua realização, como um fluxo poético em suas múltiplas enunciações e desdobramentos conceituais, primordiais para a constituição do imaginário contemporâneo”.
"SP-Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo "
Coletiva
Athena Contemporânea
SP-Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo
São Paulo, SP, Brasil, stand A04
2013
De 04 até 07 de abril
Artistas participantes
Andre Andrade
Alexandre Mury
Antonio Dias
Eduardo Masini
Joana Cesar
Raquel Versieux
Zezão
"ArtRio, Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro"
Coletiva
Athena Contemporânea
ArtRio 2013
stand [booth] D1
2013
De 04 até 08 de setembro
Artistas participantes
Alexandre Mury
Andre Andrade
Andre Griffo
Eduardo Masini
Joana Cesar
Raquel Versieux
Rodrigo Freitas
Yuri Firmeza
Zezão